Pois é, agora além de alugar os ouvidos dos amigos, resolvi gritar alguns pensamentos na rede! =P

Eu tô desligada....

Chapada?

Não, apenas blogada!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

-IN tolerância

Ultimamente ando muito intolerante.
Cansei das mentiras, da falsidade, das manias dos outros, do cotidiano disse-me-disse, das chorumelas alheias...
Afinal, o que se leva da vida? Com certeza não é nada disso.
Não sei quem é certo, quem é errado. Nem sei se há algum parâmetro que determine o correto. Mas, só sei que o ser humano consegue se superar quando o quesito é chatice e monotonia. O que mais vejo são cérebros inúteis, que mais parecem irracionais de tão entediantes. Na ventura do banal, opto pelo ócio. Pelo menos, consigo por algumas horas consigo me abster da companhia de tanta inutilidade. O isolamento tem sido o melhor passatempo, porque é quando pelo menos me vêm a mente questionamentos e pensamentos ora interessantes, ora brilhantes.
Aos poucos vejo que o castelo de areia é realmente muito frágil para suportar a força das ondas.

A quem lê esse texto pode atribuir os adjetivos de agressivo, depressivo, revoltado ou até sem sentido.
Mas, não é nada disso. Apenas cansei do trivial. Prefiro o estado -in. Intolerante.

Luana Dailla

sábado, 6 de novembro de 2010

Resposta molhada

Meu sentimento é profundo.
Não mando,
Nem desmando.
Segue desgovernado.
Nem tudo posso ter, assim como
Não posso ter todos.
Mas, o mundo não pára, nem pode parar.
Gira constantemente.
Meu cuidado já não tem sentido.
Até os céus enviam a chuva,
para lavar ou
para lamentar.
Meu lamento se traduz
Em lágrima.
Na meia-luz do meu quarto,
Meu vaso de argila,
feito por mim-
Tão frágil, que acaba de se
fazer em pedaços após uma queda.
Desejo que a saudade fosse também assim.
Que se desfizesse de forma rápida.
Mas, ouvi que o aprendizado se adquire
com o tempo e com a dor.
Eu sinto.
Eu aprendo.
A vida tem que seguir.

Luana Dailla