Pois é, agora além de alugar os ouvidos dos amigos, resolvi gritar alguns pensamentos na rede! =P

Eu tô desligada....

Chapada?

Não, apenas blogada!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

VidArte

Preto no branco.
Refúgio no ópio.
Pintura na tela.
Amor e ódio.
Por que tem que ser sempre
a mesma novela?

Cinzas no prato.
Pulmão carburado.
Alguém tem que pagar o pato.
Pato assado no prato.

Ação e reação.
Respirar e transpirar.
Razão ou coração?
Orar ou se conformar?

Justiça falha.
Desejo corrompido.
Bueiro entupido.
Engarrafamento as 6 da tarde.
Casamento ou liberdade?
Viver ou morrer.

Uma vida definida por escolhas.
A cada dia se constrói ou se destrói,
e se reconstrói.
Lidar com as contradições é viver com arte -
fazendo vidarte.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Papo caótico

Eu não tenho talento para mentira
A minha gíria é manter o papo reto.

Eu vejo e sinto.
Eu penso e falo.
Meu instinto não é falho.

Há muito, eu descobri
que para falar a língua dos anjos
é preciso saber a língua dos homens.

A fúria que trago em meu peito
é não poder consertar o mundo
com minhas mãos.
Quisera eu tivesse
um super dom.

Às vezes me abalo,
mas sigo no tom.
Dignidade e verdade
são valores ultrapassados
para uma humanidade que
se emburrece ao ver a vida passar.
Otários!
Não aprenderam que o
bom mesmo é
tropeçar,
pecar,
sofrer,
aprender.

Percebi que a boa
não é somar,
é dividir.
Eles anseiam por respostas prontas,
mas eu vim para confundir.
Quero o caos!
Porque a ordem provem do caos.

Luana Dailla

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

-IN tolerância

Ultimamente ando muito intolerante.
Cansei das mentiras, da falsidade, das manias dos outros, do cotidiano disse-me-disse, das chorumelas alheias...
Afinal, o que se leva da vida? Com certeza não é nada disso.
Não sei quem é certo, quem é errado. Nem sei se há algum parâmetro que determine o correto. Mas, só sei que o ser humano consegue se superar quando o quesito é chatice e monotonia. O que mais vejo são cérebros inúteis, que mais parecem irracionais de tão entediantes. Na ventura do banal, opto pelo ócio. Pelo menos, consigo por algumas horas consigo me abster da companhia de tanta inutilidade. O isolamento tem sido o melhor passatempo, porque é quando pelo menos me vêm a mente questionamentos e pensamentos ora interessantes, ora brilhantes.
Aos poucos vejo que o castelo de areia é realmente muito frágil para suportar a força das ondas.

A quem lê esse texto pode atribuir os adjetivos de agressivo, depressivo, revoltado ou até sem sentido.
Mas, não é nada disso. Apenas cansei do trivial. Prefiro o estado -in. Intolerante.

Luana Dailla

sábado, 6 de novembro de 2010

Resposta molhada

Meu sentimento é profundo.
Não mando,
Nem desmando.
Segue desgovernado.
Nem tudo posso ter, assim como
Não posso ter todos.
Mas, o mundo não pára, nem pode parar.
Gira constantemente.
Meu cuidado já não tem sentido.
Até os céus enviam a chuva,
para lavar ou
para lamentar.
Meu lamento se traduz
Em lágrima.
Na meia-luz do meu quarto,
Meu vaso de argila,
feito por mim-
Tão frágil, que acaba de se
fazer em pedaços após uma queda.
Desejo que a saudade fosse também assim.
Que se desfizesse de forma rápida.
Mas, ouvi que o aprendizado se adquire
com o tempo e com a dor.
Eu sinto.
Eu aprendo.
A vida tem que seguir.

Luana Dailla

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Inversão (invenção) de papéis

O tempo fecha.
Fatores mudam de posição.
A chuva cai.
Produtos alterados,
formando um novo resultado.
Nova operação
Matemática;
Idiomática;
Agitada;
Da gramática;
ax + by + c = 0
x² + y² = r²
H2 + O2 -> H2O
x² + y² + ax + by +c - r² = H2O

Árvore de concreto.
Parede de orvalho.
Coração de aço.

domingo, 24 de outubro de 2010

A ordem a partir do caos

"Eu viro, me reviro em busca de respostas, imagens, lembranças
Em busca de meu eixo,
caída numa dimensão onde não há
chão, paredes ou teto.
O tempo e o espaço inexistem.
O som não pode ser reproduzido.
Um grito perdido no vácuo.

Meu manifesto é incompreendido.
Aniquilaram a minha presença
E nem senti.

O meu status é ausente.
Ausente para o mundo do faz-de-contas.
A minha realidade é a verdade.

Ordenando minha referência sem coordenadas."

Luana Dailla

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O amor foi banalizado ou as pessoas não sabem mais o que é o amor? Parte 2

Como dito e prometido, volto a este tema para colocar novos argumentos na tentativa de explicar tal banalização.

Talvez o fato das pessoas dizerem "eu te amo" da boca para fora não seja, ou não seja apenas, a falsidade. Muitas vezes pensa-se realmente que se está amando e na ânsia de saber se é ou não correspondido, o sujeito peca em ser apressado. Ou ainda no seu momento de egoísmo insiste em repetir tal frase na expectativa de forçar o outro a dizer o mesmo. Apenas para preencher seu ego; para receber um pouco de mimo.

Para não cometer o erro grotesco de descobrir do dia para noite que não gosta realmente daquela pessoa, pense antes de sair aos quatro ventos proclamando amor. Esse sentimento é conquistado ao longo do tempo com dedicação, compreensão, respeito e vontade. Portanto, não o banalize nem o use como espelho de suas dúvidas.

Conheça seus pensamentos e sentimentos bem antes de expô-los.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Eu sou meu guia?

Sempre tive o costume de planejar. Não que eu siga à risca tudo que eu armazene no meu "baú de informações", mas gosto de ter metas e me obrigar a seguir minhas próprias recomendações. Isso me dá a sensação de controle.

Porém, sempre me pego pensando em novas possibilidades. E se tudo fosse diferente? E se eu não morasse no Rio? Não fosse brasileira? E se eu não fosse eu mesma???

As vezes penso que não seria assim tão diferente. Outras, acho que seria totalmente o oposto do que sou. Minha mente vaga até que ponto o ser humano pode ser influenciado pelo meio. Talvez, cada um já nasça com sua índole pré-formada e talvez alguns sejam exceções e já venham ao mundo com personalidade mais concretizada.

Na verdade posso tomar as diferentes formas de vida que eu queira. Posso ousar até o meu limite.

Daí, imagino se sou mesmo capaz de me guiar. O auto controle pode ser fruto da ilusão , apenas uma projeção do cérebro.

Isso seria bem irônico! Imagine se vivêssemos em um mundo fantasmagórico, presos em nossos desejos, pensando que somos quem nós queremos, quando de fato não seríamos capazes de modificar nossas vidas. Seríamos tolos o bastante para sermos induzidos por alguns mais evoluídos ou fracos a ponto de deixarmos-nos levar por algum caminho mais fácil e menos doloroso.

Tantas possibilidades e tantas perguntas não respondidas...

Realidade ou não, opto por ignorar certas aparentes loucuras (ou quem sabe o caminho real) e manter as rédeas bem presas à minha mão - e curtas.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Cada qual na sua

Uma conversa hoje me levou a refletir sobre a realidade e o conceito do certo e errado.



Cada um vive uma realidade diferente. Por exemplo, para muitos é rotina gastar em apenas uma night o valor que daria para três pessoas sairem durante um mês, comprar 600 reais em roupa toda semana, pagar 10 mil por um óculos como se fossem 100 reais. Assim como, tem gente que não conhece nada além de sua própria cidade, não tem noção da imensidão que existe além de seu pequeno mundo porque vive na completa ignorância. Há também filhos que são criados com total liberdade e que desde pequeno vêem seus pais beberem e fumarem maconha, por exemplo, e mais tarde compartilham tudo isso com eles.

Para cada indivíduo desses exemplos que citei o que para muitos seria estranho e anormal é totalmente aceitável e faz parte de sua rotina. Cada um tem suas próprias ideologias e conceitos de felicidade que são divergentes perante os outros. Cada um vive de uma forma comum aos seus familiares e/ou pessoas mais próximas. Diferentes estilos de vida, apenas isso. Então, por que temos a mania de julgar o diferente? Já que na verdade cada um de nós é diferente do outro?

Preconceito. Ou seja, apenas medo do novo, aversão. Traduzindo (do meu ponto de vista), covardia.

Fica minha dúvida então, afinal existe o certo e o errado? Se a realidade é uma variável, podemos impor um conceito para defini-la?

Liberdade para definir o que é certo e errado para você de acordo com sua realidade e mente aberta para aceitar e respeitar a alheia!!! Mas, sempre tomar o cuidado para não usar essa concepção para explicar seus erros e devaneios.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

" "

Sinto a presença do vazio.
Estranho, como pode o vazio ser tão presente?
Ele me consome, chega a me sufocar durante um breve instante.

Meu vazio não tem motivo, não tem pressa,
não tem tempo.

Costuma ser sorrateiro, faceiro,
cheio de exagero.

Na plenitude do vácuo,
eu indago:
- Afinal, que queres de mim, sr. Vazio?

Obtenho o vazio como resposta.

sábado, 21 de agosto de 2010

Universo conspire!

O universo nos prega peças o tempo inteiro. É preciso ser sagaz para conseguir identificar suas artimanhas. É preciso saber ler os sinais.

O universo pode sim conspirar a favor ou contra, eu pelo menos acredito nisso e sempre tenho tido provas.

Minha convicção apesar de muito segura, as vezes também é falha. Ora, a dúvida é o caminho para sabedoria. Mas, eu não escondo isso. O segredo é antes de tudo ser sincero consigo mesmo. Ainda assim, há situações que me deixam completamente perdida. E é aí que entra a conspiração do universo.

Pode acreditar que quando você se sentir confuso a ponto de não saber qual atitude tomar alguma coisa acima de seu controle vai acontecer para te guiar. Essa "coisa" é geralmente bem sutil, mas pode ser detectável se você estiver disposto a abrir sua mente.

Sinceridade e disposição para enxergar a verdade são os ingredientes. É claro que isso traz sofrimento e momentos de desespero. Mas, esta sempre foi minha opção. Vai ver eu sou masoquista, mas prefiro ficar mal do que ver os outros na mesma situação. De fato, me sinto imbecil por cogitar certas dúvidas que possuem respostas tão óbvias diante de mim. Tortura dobrada desnecessária.

Apenas em busca de toda a verdade do meu íntimo oculta. Uma hora tudo vem à tona e se torna enfim claro.

Desculpa, dizer isso dor, mas dói. E, obrigada Universo por se guiar sem minha interferência.

Difícil compreender este texto? A expressão e interpretação de cada um é livre, né....

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

(...)

To precisando de um tempo para mim. Para reorganizar minhas idéias, encontrar meu eixo, decidir se me enquadro ou não em certas mudanças. Mudanças... Tanta coisa louca sempre acontecendo, parece que me jogaram em uma máquina de lavar e não consigo fazer pará-la de girar. O sentido é esse, tudo revirado, reviravolta, revolta; seria então sem sentido, não?! (...)

Sei lá... Não gosto de dizer sei lá, me traz a sensação de impotência. Eu quero controlar as situações, esse é sempre foi meu normal, ou seria anormal? Sei lá. (...)

Eu só vejo pessoas falando, um bla bla infinito, se gabando de perfeição e prometendo verdades; profissionais que se julgam éticos; outros reclamando dos defeitos alheios. São exatamente esses que me enganam (que se enganam), mas só por pouco tempo. A máscara logo cai, felizmente, ou seria infelizmente? Sei lá. (...)

Não adianta, não consigo ser igual. Não nasci para ser atriz. Meu papel é representar eu mesma ao vivo, sem cortes, sem ensaios! Talvez eu seja a errada, mas é assim que seu sei viver. Talvez, não seja o caminho para uma boa convivência, mas prefiro manter apenas alguns ao meu redor.

Aaaaaaaaaa!
Sem mais, sei lá!

(...)

domingo, 15 de agosto de 2010

Caindo na real

Me dei conta que
as fadas e os duendes não existem.
Me dei conta que
há sonhos que são
apenas para serem sonhados.
Me dei conta que
ser correto nem sempre
é o certo.
Me dei conta que os soldados
podem ser covardes.
Me dei conta que viver uma utopia
não é ser romântico,
é ser apegado a ilusão.
Me dei conta que
nem tudo pode ser controlado.
Me dei conta que
belas histórias funcionam
apenas na televisão.
Me dei conta
de tantas coisas que
já nem quero me lembrar mais...
Me dei conta
que o respeito hoje está em extinção.
Me dei conta
que esses versos
são contraditórios.
Porém, me dei conta
de que não somente eu
Mas, a vida também é uma contradição.
Viva a liberdade de expressão, pois
me dei conta que é
o que há de mais sincero no momento.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Bem X Mal

Podem o bem e o mal conviverem em uma mesma pessoa?

Você pode ter a boa intenção de ajudar alguém, mas acabar causando um certo mal. A verdade, por exemplo, pode magoar. E, raramente a outra pessoa vai reconhecer que o motivo é nobre e necessário. Um ambiente de inimizade pode ser criado ao confrontar pessoas em busca de respostas e equilíbrio. Porém, no final o objetivo é alcançado, apesar de você ser julgado como o mau feitor. É realmente difícil tentar manter-se cercado de positividade e sinceridade sem perder a realidade. Para atingir isso você acabará excluindo alguns e provocando algum mal a alguns.

Daí, surge o questionamento. Não estaria sendo você egoísta? Sim, porque com certeza no produto dessas situações você seria beneficiado de alguma forma. Então, você não seria o bonzinho no decorrer de toda a história! Ainda que sua idéia primordial seja positiva, em algum momento você usou o mal como artifício.

Mas, afinal existe algum problema em visar o próprio bem estar? Não, é claro que não.

Então, todos possuem dois lados: um bom e outro ruim. Certas vezes, você deixa um sobressair sobre o outro ou simplesmente atuarem em conjunto. Minha conclusão é que em todo bem existe um mal, assim como, muitas vezes a ordem é gerada a partir do caos.

Paradoxal, mas real.

domingo, 8 de agosto de 2010

Devaneio

"A alma fala mais alto
e ela se expressa em minhas palavras.
Vivo o aqui e o agora.
E sem demora,
eu logo parto.
Desbravadora da terra,
do ar, da água e
do fogo.
Deixe-me por aí vagar.
Quero viajar pelos cantos,
Me perder em cada beco,
conhecer toda esquina.
Vou buscar minha dádiva
desvairadamente.
Meus sonhos não adormecem
em meu pensamento.
Eles andam ao meu lado."

(Luana Dailla)

Medo do medo

"De repente, abate o medo
Decidido em se alojar
em cada pensamento
que tenta aflorar.
É quando a mente
se fecha às expectativas.
Tudo perde seu sentido.
Arrebenta-se o círculo vital
em uma linha.
O que se perdeu
não tem mais volta."

(Luana Dailla)
"Gostar de alguém é arriscar a própria liberdade em busca do amor." (Luana Dailla)

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Você é controlado pelo destino?

A vida consegue surpreender a cada instante. Em um momento, tudo está calmo e aparentemente indo bem e já no próximo minuto, tudo pode virar de ponta cabeça.

Chega a ser irônico, mas observe que quando as coisas estão muito boas sempre acontece algum evento para tirar o tapete de nossos pés. Parece que tudo toma um rumo diferente do esperado e não há nada que possa ser feito para impedir. Seria isso o tal do destino? Será mesmo que existe o destino e que isso é tão forte a ponto de mudar abruptamente o curso?

Eu creio que não. De fato, acontecem certas situações inexplicavéis. Pessoas reaparecem como fantasmas ou você conhece pessoas capazes de provocar mudanças absurdas, momentos são interrompidos e só mais tarde você agradece por isso, atrasos te salvam de enrascadas... Enfim, eu acredito que cada um tenha um determinado destino traçado sim e que este pode influenciar, mas não comandar.

Apenas você pode escolher qual caminho seguir de acordo com suas atitudes. Altos e baixos serão constantes porque a vida é uma roda viva, pode parecer cliché, mas é a representação mais fiel que encontrei. Não deixe que os outros intrometam-se nas suas escolhas a ponto de te prejudicar ou que momentos difíceis te intimidem e te impeçam de continuar algum objetivo. E não adiante culpar o destino ou dizer que a vida é injusta quando algo está errado.

Você é o guia de sua vida, então tente tomar as decisões certas e contornar os problemas. Sempre há uma solução.

PS: Tudo sempre acaba bem no final. Essa filosofia tem dado certo para mim há 21 anos, pelo menos. ;D

sexta-feira, 30 de julho de 2010

???

Abri um dos meus cadernos em qlqr página que me "dizia":

Qualquer esforço se revela inútil.
E a ação,
se transforma em reflexão.
Me mostro inábil
para compreender meus
próprios pensamentos.
Essa sensação de impotência
me torna incapaz de
tomar uma decisão.
Interrogações brotam
diante de meus olhos:
????

Luana Dailla

quarta-feira, 28 de julho de 2010

É, sei lá...

É incrível, tentamos ser corretos, honestos, sinceros com as pessoas. Tratamos bem quem consideramos e porra, por que eu não estou falando na 1ª pessoa do singular???Pois, então, eu vou recomeçar...

É incrível, eu tento ser correta, honesta, sincera com as pessoas. Trato bem quem considero e aos meus amigos sou leal e boa conselheira.Mas, parece que tudo isso só atrai coisa ruim né! Gente falsa, mentirosa, covarde, gente que sei lá o porquê só quer me prejudicar de alguma forma.Quando eu penso que já vi o pior lado do ser humano e que já presenciei tudo de mais sujo,me surpreendo com uma novidade ainda pior. É lastimável ver até que ponto o ser humano pode ser cruel e frio.

Eu vou dizer, eu tenho só 21 anos e já estou farta de tanta hipocrisia e falsidade. Eu durante muito tempo pensei que a forma de vencer tudo isso era justamente se comportar de forma oposta, ou seja, de boa fé, mesmo com aqueles que mostram claramente que não gostam de mim. Mas, infelizmente, eu vejo que isso é só mais uma visão romântica, dentro de tantas outras que tenho.A verdade é que cada dia está mais difícil conviver com tanta podridão e decepções atrás de decepções. Tá difícil acreditar em alguém.... As máscaras vão caindo uma a uma, como se fossem peças de dominó e eu vou "eliminando" no mesmo ritmo essas pessoas do meu cotidiano. E depois, nem adianta vir pedir arrego porque é fato que será negado. Daí, fica na cara quem sai perdendo...

Isso tudo me traz um misto de tristeza e frustração.Não quero mais estar na roda de tanta idiotice, banalidade, futilidade e inveja. Na boa, cansei.A opção seria passar a ser igual ao resto?Ah, não mesmo. A minha solução é me afastar disso tudo, não concordo, nao curto e não quero ficar próximo disso. Sou radical? Sou esquisita? To pirando?
Na boa, não estou nem aí para o que pensam, até porque acho que a maioria so tem cérebro para pesar e não para pensar.
Foi mal, mas que se foda! Não mudo, não vou mudar, não estou errada e se não tá gostando, mete o pé. Não gostou do que leu? Não to nem aí! Fui!

É, to revoltada mermo mer'mão!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Andarilhas sem rumo

"Nós duas,
sozinhas andando na rua
Gritando, sorrindo e cantando
A nova canção da alegria
Ow, ow, ow
Agora, que nós já estamos na rua
Nós vamos voar até a lua.
Na lua,
nós encontramos o nosso amigo
O marciano que estava dizendo
"Eu canto a canção da alegria
Ow, ow, ow
Agora, que o trio já está confirmado
Iremos descer do espaço
Nós somos o trio colosso
Daí, resolvemos cantar bar em bar
A canção da alegria
Se você já gostou, então vem
Aí, você vai curtir
Ow, ow, ow
Porém, não obtivemos sucesso
O marciano resolve ir para Houston,
roubar um foguete da NASA
E, voltar para casa
No, no , no
Sem desistir, voltamos a rua assim.
Então, ficamos por aqui.
Eu, lhes deixo o fim!"

Dailla e Voigt

Ok, é mo viagem e super engraçado, eu sei. Mas, se o Raul pode cantar "eu sou a mosca, que pousou na sua sopa..." Por que a gente não pode cantar com o marciano, hen?! =P

Teoria do foda-se

É engraçado como ninguém gosta de ser julgado e todos colocam a palavra julgamento como se fosse quase um pecado. O curioso é que o tempo todo nós julgamos a nós mesmos.

Estamos sempre nos repreendendo de certas ações, porque a sociedade não aprova isso ou aquilo. Nos privamos de prazer com medo de passar a imagem de luxúria ou vulgaridade. Nos privamos de diversão para não sermos considerados malandros. Muitas vezes quando surge uma dúvida nos calamos para não passarmos como burros ou ignorantes. Se tememos algo, fingimos justamente o contrário porque não queremos ser taxados de medrosos. Sempre que nos encontramos em dúvida, não expomos os dois lados, para não sermos chamados de incertos.

Nós não assumimos nossos erros, não expomos nossos medos, não saciamos nossos desejos, não curtimos tudo que gostaríamos. Mas, passamos uma boa imagem porque ninguém pode saber de nossas frustrações e tristezas. Chorar em público então, isso não pode mesmo. Pega mal né.... Dizem por aí que não se pode gritar sua alegria ou tristeza, é contra as regras de etiqueta...

Falsos moralistas! Hipocrisia à flor da pele! Preservamos uma ética que é ditada por um povo sujo e ilusório.

Pois eu, já liguei o foda-se faz um tempo. E não tô nem aí se acham que eu me exponho demais. Eu sou o que eu sinto, penso e faço. E não há mal algum em mostrar tudo isso.

É bobagem se auto julgar e se castigar baseado em conceitos de certo e/ou errado, quando isso te faz mal.

Você que anda vivendo uma vida ditada pelos outros, deveria fazer o teste do foda-se. Pode ser a resolução de seus problemas! ;D

quarta-feira, 21 de julho de 2010

O medroso é covarde?

É incrível como é numerosa a população de covardes. A covardia parece uma doença contagiosa que se irradia pelo ar. E é uma doença de difícil diagnóstico, quando se dá conta, ela já contaminou suas atitudes.

O covarde tem sérios problemas consigo mesmo e nega seus erros. Ainda se gaba de esperto e é o primeiro a estufar o peito para dizer que é valente. Tudo não passa de blefe... Quando surge a oportunidade de colocar em prática o seu blahblah, é o primeiro a correr. E ainda, tem cara de pau suficiente para inventar uma história qualquer que justifique o seu medo. Medo? Mas, o medo não justifica a covardia. As vezes é bom sentir medo, pois ele alerta sobre o perigo real impede ação de atitudes impensáveis, burras.
O covarde, porém, desafia e zomba dos mais fracos, quando na verdade o que ele mais teme é que descubram que ele é o mais indefeso. Ele não se arrisca, não mostra a cara, não inova. É só fachada...
Desse mal eu não quero sofrer! Então, covarde, fique distante de mim!

Mas, por que eu tô falando sobre isso mesmo???

terça-feira, 20 de julho de 2010

Amigo

Primeiramente, gostaria de expor minha alegria, já que finalmente estou de férias. Esse período foi literalmente o quinto dos infernos, mas no fim, tudo acabou bem! =]

Em homenagem ao dia de hoje vou falar sobre essas pessoas que são tão importantes, os amigos.

Amizade é um sentimento curioso, diferente dos demais, já que é o único que para existir deve ser recíproco. Sim, pois é possível apaixonar-se sem ser correspondido, odiar sem que o outro sinta o mesmo, sentir saudade ou sofrer sozinho, ter carinho por alguém que não te quer bem, e por aí vai. Agora, amizade não. Amizade é companheirismo, é respeito, é camaradagem. Amigo verdadeiro você pode sempre contar segredos, trocar confidências, ouvir conselhos. O amigo está ali para aturar suas crises de histeria e sempre oferece o colo para te consolar, tem sempre um abraço apertado escondido para te confortar. Ele acima de tudo, te fala sempre a verdade, mesmo que dolorosa, pois te quer bem. É ele que muitas vezes se arrisca por você, chora e ri contigo. Com ele você vive aventuras e loucuras e guarda histórias únicas que serão contadas para filhos, netos...

E, quem cuida de você quando você está bêbado, rs? Quem escuta todos seus lamúrios com boa vontade? Quem oferece ajuda quando você estão na pior? Quem abre de mão de curtir um boa night para estar com você quando está carente ou de mau humor? Quem compartilha suas alegrias e tristezas? Quem é capaz de brigar com todos para te defender? Quem?
O amigo!

E mesmo, que sejamos separados e fiquemos muito tempo sem nos ver, o sentimento não mudará.
Amizade é conquista, é confiança, é pureza, é amor sincero.

Minha pequena homenagem a todos meus amigos. Obrigada por sempre me fazerem feliz e por aturarem minha chatice e minhas loucuras. E digo sem medo e sem banalização:
Amigo(a), te amo!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

O tempo

Nós pensamos que temos controle sobre o tempo. Tentamos limitá-lo com o relógio. Nós baseamos nele para ditarmos nossa rotina....
Mas, afinal o tempo pode mesmo ser controlado?
O que é o tempo?

Os anos se passam, as responsabilidades aumentam, a idade começa a ser um fardo. E, estamos sempre tentando preencher nosso tempo. Inventamos mil tarefas, estamos sempre com pressa e a nossa frase predileta é: "não tenho tempo para nada!" Essa frase parece trazer saciedade porque temos a necessidade de nos sentirmos úteis, de parecermos atarefados. Até porque quem quer ser comparado com um desocupado??
Ter a agenda preenchida é sinal de competência e de seriedade.
E, com isso pensamos ter o tempo preso em uma ampulheta.
Mas, a verdade é que a areia presa na ampulheta somos nós. Nos escravizamos em função do tempo. Enquanto, que ele, o tempo, um cara muito sacana, continua lá na dele, devagar e constante...
E os dias passam, os anos também, e vamos deixando pessoas, lugares, hábitos para trás. Tudo em busca de algo que nem nós mesmos sabemos o que é!
Em busca de felicidade??
Alguns (ou muitos) alegariam isto. Porém, me diga qual cientista, filósofo ou religioso conseguiu definir com clareza e objetividade essa tal da felicidade e ainda a comprovou???
Se alguém souber quem é esse cara, por favor apresente-me.
Então, afinal quem disse que para ser feliz eu tenho que ser atarefada, bem sucedida, cheia da grana, ter conforto, ser casada, ter filhos, o carro do ano e um triplex de frente para praia???
A felicidade é algo singular e cabe a cada um decidir como torná-la real e isso varia de acordo com o momento, personalidade e necessidade de cada um.
Pois, então se para ser feliz não é necessário tanta pressa, qual seria o outro motivo? Dinheiro, luxo, casamento, filhos??? Ora, mas eu já havia incluído tudo isso no primeiro conceito (erroneo?) de felicidade, logo acima! Quer dizer, eu não! As pessoas, só escrevi ali o que escuto por aí....

A conclusão é que somos marionetes de um cara chamado tempo. E, o curioso é que este cara age exatamente de forma contrária a nossa. Ele segue seu rumo cauteloso e devagar e sem parar.
Por que não imitá-lo um pouco? Mesmo que por algumas horas do dia? Ahn? Ficar simplesmente parado, contemplando o nada, deixando a cabeça a vagar... Ou parar um pouco para olhar velhas fotos, telefonar para aquele velho amigo, tomar uma cerveja na esquina, mesmo que seja apenas uma.

Eu acho que precisamos, vez ou outra, dar um tempo a nós mesmos e dar um tempo ao tempo.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

O amor foi banalizado ou as pessoas não sabem mais o que é o amor?

Esta é uma pergunta que eu me faço há um bom tempo já e uma conversa no msn hoje me fez voltar ao assunto.
É estranho como as pessoas de um dia para o outro já estão amando e no próximo já não estão mais, ou ainda como pessoas se tornam melhores amigos em um dia....
O fato é que as pessoas estão extremamemente falsas, dissimuladas. Parece q fingir virou hobby. As pessoas estão tão habituadas a mentir, que andam acreditando nas próprias mentiras.
Paralelo a isso, ainda tem o fator carência. A população atual é carente de amigos, carente de amores, carente de companhia, carente de ouvintes. Mas, qual seria o motivo??
Cada vez mais nosso tempo livre é reduzido, estamos sempre correndo entre uma tarefa e outra, a sociedade tem pressa e anda tropeçando nos próprio pés e atropelando quem está na frente! Com isso está sendo formado um escalão de egoístas, individualistas. Por isso, quando alguém consegue um pouco de atenção do outro, é eu te amo pra cá , você é meu amigo pra lá. Fala-se "eu te amo" da boca para fora, na tentativa de iludir o outro e a si mesmo, na ansiedade de suprir a própria carência e certas necessidades.
Não se conhece mais o conceito do amor e da amizade verdadeira.
O que houve, afinal?
As pessoas já não possuem a capacidade de amar verdadeiramente? Digo, sem ter algum interesse mascarado?
Ou não conhecem mais o significado desse sentimento?
Eu ainda não descobri a resposta, mas digo uma coisa, da próxima vez que ouvirem "eu te amo", desconfiem.
peeen... Tilt...
Reflexões para refletir....
"Recordar é viver o passado. Sempre tentamos mudá-lo, 'fazer diferente', somos escravos da perfeição. Logo, vivemos para o que fomos? Ou fomos para o que seríamos?"
"Se o nascimento culmina na morte, a morte começa no nascimento?"
"Se o compromisso obriga a existência da fidelidade em um relacionamento, então quem é fiel a alguém é compromissado com este alguém?"
"No mundo capitalista, quem vence a corrida: o inteligente ou o esperto?"
" Quem vê cara, não vê coração. Então, para que temos olhos?"
"Se o nada é algo onde não existe nenhum elemento do tudo, então o nada não existe."
"A verdade é a própria contradição da mentira ou da própria verdade."
" Você acha que seu método é infalível até que te provem o contrário."

Todas as conclusões que concluem questionamentos, ou seja, nada concluem, são de minha insana autoria.