Sinto a presença do vazio.
Estranho, como pode o vazio ser tão presente?
Ele me consome, chega a me sufocar durante um breve instante.
Meu vazio não tem motivo, não tem pressa,
não tem tempo.
Costuma ser sorrateiro, faceiro,
cheio de exagero.
Na plenitude do vácuo,
eu indago:
- Afinal, que queres de mim, sr. Vazio?
Obtenho o vazio como resposta.
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